“Para fazerdes diferença entre o
santo e o profano e entre o imundo e o limpo”
(Levítico 10:10).
Shalom amados
Estamos chegando no mês mais
cheio de devoção do ano. O dia de natal ainda comove o planeta, presentes,
viagens, família reunida, festa presentes ao pé da árvore, estorinhas de papai
noel etc. Tudo é mágico! Mas o que é o natal de verdade? Devemos perpetuar esta
tradição da igreja romana? Quando Jesus nasceu? Porque tanta tradição sem
explicação? Vamos descobrir juntos.
Deus entre nós - Sabemos
que Jesus não nasceu no ano primeiro da era cristã! O calendário que usamos
hoje é baseado no que o Imperador Júlio César decretou em 1° de Janeiro de 45
AC, tornando o ano da fundação de Roma, no século I AC o primeiro ano da era do
império romano. No século VI, Dionysius Exiguus, um monge, propôs que a Era
Cristã começasse em uma data de significado religioso inquestionável, a suposta
data do nascimento de Jesus Cristo. Com esse sistema, as sequências AC e DC
começaram. Recentemente, no entanto, AC ou Antes de Cristo, mudou para AEC, ou
Antes da Era Cristã, e AD (Anno Domini, o ano do Senhor) se tornou EC, ou Era
Cristã. A data exata do nascimento de Jesus poderia ser estabelecida se
soubéssemos a idade exata que tinha ao ser crucificado, porque naquele dia
houve um eclipse lunar que o historiador britânico, Colin Humphreys, afirma ter
ocorrido em uma terça-feira, 3 de Abril de 33 EC. A única coisa que estudiosos
da Bíblia e historiadores concordam é que um menino nos nasceu, segundo
profetizado pelo profeta Isaías. Ninguém pode discordar que Jesus nasceu entre
os homens e dividiu a história e as implicações de sua existência, marcou o
mundo e continua dividindo o mundo como ele mesmo disse que sua existência faria.
Charles H. Spurgeon disse que
Jesus é o grande fato que marcou a história e a partir dele, olha-se para frente
ou para trás! O antigo Testamento foi tão preciso que mais de mil anos antes,
Já havia profecias dizendo exatamente onde ele nasceria, como se daria seu
nascimento e quem seria Jesus! Agora uma coisa não há acordo, apesar de todos
concordarem que o filho se nos deu (O filho amado de Deus), sabemos que não
nasceu em dezembro, muito menos no dia 25. Mas de onde vem o mito do Natal?
Como a Igreja do Senhor está em
processo de purificação das heresias católicas, e porque precisamos santificar
nossas festas, vamos deixar para trás todas as crendices forjadas, e caminhar
para os princípios bíblicos, acrescentando as festas bíblicas com um
entendimento neo-testamentário sem as tradições pagãs. Muitos mistérios ainda
existem até sobre Jesus. A razão é que existem poucos detalhes sobre um menino
pobre que nasceu num estábulo, numa cidade forasteira há dois mil anos passados.
O dia 25 de Dezembro era a data
das comemorações ao deus romano chamado Mitra e foi escolhido porque coincidia
com festivais pagãos que celebravam o solstício de inverno em adoração ao
deus-sol. Também neste dia, segundo a Enciclopédia Britânica, comemora-se o dia
de Tamuz. Seus sacerdotes faziam sacrifícios cortando a cabeça de bebês e
pendurando em pinheiros e outras árvores. Daí a tradição de bolinhas de natal
assim como as árvores natalinas. Em 221 EC, o historiador cristão Julius
Africanus cravou o nascimento de Cristo no dia 25, dia que era celebrado o
culto ao deus persa Mitra, que ganhou dos romanos uma data e celebração
especial: O Festival do Sol Invicto. A igreja gostou, pois deste modo poderia
alcançar mais fiéis e de forma mais fácil. E assim, a partir do século 4, quando
o cristianismo tornou-se a religião oficial do império, começaram as
comemorações do nascimento de Cristo no dia 25 de dezembro, o que perdura até
os dias atuais.
Bem, até aqui descobrimos que temos
mais mitos que fatos. Descobrimos que Jesus não nasceu no ano 1, logo não
sabemos precisamente em que ano ele nasceu, portanto não sabemos com que idade
ele morreu. Sabemos também que a data de 25 de Dezembro foi uma data
proselitista cheia de interesses e pouca devoção a Yeshuah Hamashia, logo se o
dia 25 não é uma data cristã não devemos sustentar a tradição com um mito!
Natal é uma festa pagã
incorporada pela igreja católica e depois aceita pela igreja protestante. Não
há nenhum registro de que os apóstolos festejaram o nascimento de Cristo, não
foi celebrado nos primeiros séculos da igreja cristã porque o costume em geral
era celebrar a morte de pessoas importantes em vez do nascimento. Outros fatos
marcam essa data como falsa:
A partir do mês de outubro os
judeus recolhem os animais dos campos por causa das chuvas e do frio. A
história do nascimento de Jesus seguindo os relatos bíblicos, não poderiam ter
se passado em dezembro. Os historiadores apontam março
como o possível mês. A história também conta que até o terceiro século, os
cristãos eram pouco comparado com o total da população pagã, com a ascenção do
imperador Constantino, Os cristãos proselitistas, não queriam abandonar as festas
mais importantes que eram comemoradas no dia 25 de Dezembro, por ser uma festa
alegre e espirituosa, apesar de pagã, satãnica e cheia de orgias e bebedices,
culminando em sacrificios humanos. Por isso, ajustes foram feitos para que se
incorporassem os festejos pagãos no calendário da igreja Católica.
A bíblia diz em Deuteronômio 7:6 “Porque tu és povo
santo ao Senhor teu Deus: o Senhor teu Deus te escolheu, para que lhe fosse o
seu povo próprio, de todos os povos que há sobre a terra.”
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu,
e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso,
Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” . (Isaías 9:6-7).
“Vós porém, sois raça eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as
virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” ( I
Pedro 2:9).
Um abraço santos do Senhor.