segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O PLANO

Como nas histórias de amor, com paixão arrebatadora e sofrimento cruel, esta história também tem um reino muito distante, onde vive um homem poderoso. Seu reino tornou-se muito rico e famoso pela existência deste nobre misterioso e conta-se que sua fortuna era fruto do seu domínio nas ciências. Os metais preciosos nasciam em seu reino e ele designava o que era nobre, com pouco ou sem valor. Apenas conhecido como “Senhor da sabedoria”, isso por causa de sua incomparável inteligência em todo universo. A sabedoria é a essência de tudo que existe, quem tem a sabedoria, tem respeito e honra.

Apesar de tudo, ele se dedicava a um povo pequeno muito próximo de seu reino e por causa de seu amor incondicional, eles eram alvo de guerras diárias. Um dos seres que habitavam aquele lugar antes da "criação inferior", como este costuma chamar, movido pela ganância, querendo o poder do senhor da sabedoria, foi banido e vagou sem destino com seu exército derrotado até que decidiu dominar aquele território.

Qual a razão do amor do nobre senhor por esse povo minúsculo não sabemos, mas sabe-se que por eles, o Senhor dos senhores daria todo o universo. O pai da maldade, com sua experiência, dominou aquela terra desafiando o seu sábio rival e assim o cenário para um guerra estava formado! Aquele povo foi infectado pela maldade e logo estariam mortos (palavra tão nova quanto seu significado para eles). Pestes, doenças sem causas, tristezas e ódio, prazer em destruir seu semelhante. E o que dizer do desgaste causado neles pelo tempo? O que sabemos é que todos teriam um fim por causa daquele mal. E o seu bem feitor não pôde intervir porque eles eram um  povo livre para decidir seu destino e, enganados ou não, um deles trouxe morte a todos.

O sábio teria que curar seu povo amado. Ele disse certo dia: "a cura está numa gota de meu sangue!" As propriedades no sangue do nobre sábio limparia toda enfermidade, restituiria a vida para aqueles que tanto sofriam. Na realidade, o subversivo inimigo não esperava essa possibilidade. Ele festejava ao ver a destruição na terra e precisava manter aquele povo debaixo de seu controle. Se o  povo  entendesse que o mal não era o fim, pediriam ajuda a seu nobre amigo que guerrearia por eles e lhes restituiria a vida e o inimigo seria banido de seu reino para sempre. Mas ele não acreditava numa chance do Sábio e isso aumentava o prazer do maldoso sonhador que pensava: Vencer o sábio, seria se tornar maior que Ele! 

Então, em conferência na torre forte, ficou decidido o plano:

No tempo marcado, o filho do sábios chegaria como um humilde do povo, e era ele o plano, por sua morte, seu sangue os salvaria. O agente enviado da parte do pai ressuscitaria o filho, dando-lhe vida outra vez, voltando em seguida para o Pai. O antidoto deveria chegar o mais rápido possível para o maior número de  pessoas. O inimigo lutaria para conter esse avanço, muitos morreriam, mas não deveriam parar! 

O plano estava em ação, enquanto o maldito, nas grutas sombrias debaixo da terra, festejava dizendo: "Oh, sábio dos sábios, eu o venci!" Dizia ele:  - Que sentimento é esse? Arriscar sua vida para vir salvar esses vermes insignificantes! Agora, eu venci e O vi pendurado, sangrando até a última gota de suas veias! - Rosnava arrogantemente o usurpador.

Do reino foi designado soldados à frente dos anunciantes, enquanto os seus escolhidos corriam levando o plano; Tudo estava feito! Os arautos da notícia correriam o mundo e todo aquele que tomasse daquele sangue, viveria e seria liberto do encantamento do mal.

No castelo forte uma janela se abre, o sábio olha o horizonte e chora: - Onde estão vocês filhos amados? Em vocês eu guardei todo o segredo de minha própria existência! eu Pus em vocês riquezas incontáveis, um valor inestimável está em vós, outros trilhões tem sido gastos para copiá-los, minha criação mais amada.  Em cada um eu pus algo que não se repete no outro, e os fiz multi-cores; muitas raças, línguas e hábitos, mas cada um leva algo que só eu sei o valor. A fonte da vida, que muitos têm buscado, o antídoto da eternidade está em vocês mesmos. Como posso esquecê-los, se meu maior segredo está preso com o valente e ele não o sabe?

Só descansarei no dia que o últimos dos meus desejados for resgatado! Os que rejeitarem serão destruídos,  para que morra o inimigo e o segredo não mais seja encontrado. Eu os esperarei até o dia em que os portões das minhas moradas se fechem e eu saiba  que os meus estão comigo...
Vão guerreiros, o meu agente vai contigo convencendo cada um que vida em meu reino! Adiantem, vão, levem minha mensagem de amor, levem meu próprio sangue derramado por eles. Os meus soldados os tem guardado e, se um de vocês cair em batalha, voltarão à vida em meu reino! Adiantem, vão, levem minha mensagem de amor, levem meu próprio sangue derramado por eles!

A MENSAGEM DO REINO    
TEXTO: Pr. Gideon C. Santos
Apoio: Solange Alves  e         
Hellen Vieira              


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